Coordenadores

Nuno Dinis Alves
Presidente
"O conhecimento científico deve ser aplicado, mas também partilhado, com o colega, o familiar, o amigo ou o vizinho. Desde sempre que tenho uma curiosidade insaciável pelo funcionamento do cérebro, no entanto, apenas quando falo sobre ele de forma simples, acessível, e desconstruída, me sinto verdadeiramente neurocientista. Tal como um impulso nervoso que transmite informação de neurónio para neurónio, também nós, através do SfN Minho chapter queremos partilhar com a região o nosso fascínio pelo cérebro. Acredito que ao aproximar a ciência das pessoas, contribui para uma sociedade mais informada, crítica, e curiosa."

Susana Monteiro
Tesoureira
"Sou neuroimunologista e mãe de dois miúdos curiosos – e é com eles que re-aprendo, todos os dias, a maravilhar-me com o desenvolvimento do cérebro e do comportamento humano. Fascina-me como o cérebro comunica com outros sistemas do corpo, nomeadamente com o sistema imunitário. Porque compreender o cérebro exige olhar para além do cérebro. Foi esse cruzamento entre a neurociência e a imunologia que orientou o meu percurso e que quero agora trazer a TODOS. Tento aproveitar a curiosidade natural dos mais pequenos e reacendê-la nos mais crescidos, trazendo conhecimento de forma desconstruída, aliciante, e rigorosa, com a missão de contribuir para uma sociedade mais informada. Porque só uma sociedade que compreende pode crescer de forma verdadeiramente humana."
NeuroTransmission

Andreia Pinho
Communications Manager
"Sonhadora, comunicadora e cientista: é assim que hoje me defino. Esta ordem começou por ser inversa: sou estudante de doutoramento em Ciências da Saúde e, ainda no laboratório, apercebi-me que a ciência também pode ser trending. Comecei a comunicar, a levar ciência como uma onda do mar, forte mas com brisa leve. Numa corrente de coragem, tornei o sonho numa profissão e hoje faço comunicação de ciência em Institutos de Investigação e em diversos projetos, como o SfN Minho Chapter. Este projeto leva-me ao topo da onda, permitindo-me comunicar tópicos da minha base científica - neurociências - para a comunidade que me lançou ao mar - os Minhotos."

Vítor Gonçalves​
"Após o meu percurso académico em Ciências da Saúde, especificamente em Neurociência, percebi que, embora a curiosidade e desejo de conhecimento sejam as forças motrizes da ciência, estes não devem ser somente cultivados em laboratório e a ciência não tem valor se não for comunicada. Atualmente, o meu trabalho é motivado pela paixão de usar o meu conhecimento académico na comunicação de ciência para o público, promovendo a literacia científica. A minha abordagem é dinâmica e criativa, procurando tornar ideias complexas acessíveis e envolventes, pois acredito que uma abordagem cativante, visual e interactiva do ensino produz os melhores resultados."

Marta Ferreira
"A ciência sempre ocupou um espaço especial no meu coração, contudo só começou a ser a minha paixão quando tive a minha primeira experiência a solo durante a minha tese de mestrado. As neurociências sempre foram uma área de interesse para mim, mas foi nessa altura que percebi “É isto que quero fazer!”. Nos dias de hoje, como estudante de doutoramento, tenho necessidade de me desafiar diariamente, e comunicar ciência despida de palavras técnicas é um grande desafio. A comunicação em ciência, que possa ser acessível a toda a população, é essencial para que as pessoas percebam realmente a grandiosidade que um cientista faz por trás de uma bata e de uma pipeta."

Bárbara Pereira
"Desde pequena, sempre me fascinou o funcionamento do corpo humano e, ao longo do tempo, fui-me identificando com a complexidade organizada, quase caótica, do sistema nervoso. Como estudante de mestrado em Ciências da Saúde, tenho agora a oportunidade de explorar o incrível universo do cérebro e de contribuir, ainda que em pequenas partes, para desvendar os seus mistérios. Num tempo em que as doenças neurodegenerativas afetam cada vez mais pessoas, considero essencial reduzir o desconhecimento que as envolve e acredito que, mais do que nunca, comunicar ciência é uma forma de diminuir receios e construir uma sociedade mais informada e preparada."

Joana Correia
"Desde cedo que me faço acompanhar de uma curiosidade pela ciência. Os meus interesses estão na área da neurociência, perceber como o cérebro funciona e, em mostrar como a ciência influencia o nosso dia a dia. Junto-me ao SfN Minho chapter porque acredito que a ciência se torna ainda mais poderosa quando é comunicada de forma clara, criativa e com empatia. Eu acredito em projetos que promovam a divulgação científica, aproximando a ciência do público, conectando com as diferentes comunidades, bem como ajudando a promover uma comunidade de neurociência mais inclusiva e diversa. Por defeito de profissão, também me entusiasma a procura de novas ideias que melhorem a forma como estudamos e comunicamos a ciência. O meu objetivo é contribuir para uma comunidade (científica) mais conectada, curiosa e inclusiva, no Minho, em Portugal e além-fronteiras."
NeurOutreach

Tatiana Morais
Outreach Manager
"Sou neurofarmacologista e passo os meus dias a tentar decifrar os padrões de atividade elétrica que fazem o cérebro funcionar, ou falhar. Quero perceber porque é que algumas pessoas desenvolvem doenças neurológicas e outras não. O que as diferencia? Que sinais nos dá o cérebro/célula antes de adoecer? Acredito que a ciência não deve viver fechada em artigos, e, portanto, dedico-me também a comunicá-la, de forma clara, acessível e apaixonada. Leio pelo menos um livro por semana, A ciência, tal como a leitura, é uma ponte: liga-nos ao outro, alarga horizontes e muda a forma como vemos o mundo. Comunicar ciência é aproximar pessoas e conhecimento. "

Filipa Antunes
"Desde pequena que a curiosidade tem sido o meu motor — aquela vontade de perceber o porquê das coisas. Hoje, como estudante de doutoramento em Biomedicina e Ciências da Saúde, essa curiosidade leva-me a explorar o mundo das doenças neurodegenerativas. Quero desmontá-las peça por peça até que deixem de ser um enigma e, quem sabe, um dia, se tornem tratáveis. Acredito que a ciência não deve ficar fechada nos laboratórios. Gosto de a transformar em conversas simples, daquelas que temos ao fim da tarde com amigos, porque só assim conseguimos construir uma comunidade mais informada e mais próxima da ciência que, afinal, é feita por todos nós."

Bruna Lomba
"O meu fascínio pelo conhecimento científico surgiu na minha infância, com a observação e o estudo de outros seres vivos no quintal da minha avó e através da visualização dos documentários de David Attenborough. O meu desejo de contribuir para o bem-estar humano e o meu encantamento pelo funcionamento do cérebro foram crescendo e conduziram-me à investigação na área das Neurociências. A comunicação científica foi-se expandindo naturalmente ao longo do meu processo de aprendizagem e do meu percurso académico. Neste momento, procuro aproximar a ciência da comunidade, reforçando o papel ativo e indispensável dos cientistas no progresso da humanidade."

Sara Barsanti
"Sou de Bari, Itália, e atualmente faço doutoramento em Biomedicina e Ciências da Saúde em Braga. Estudo como a comunicação entre neurônios e astrócitos molda quem somos e o que sentimos. Acredito que a comunicação científica aproxima pessoas — seja a comunidade curiosa em Braga ou a minha família em Itália, que tenta entender o meu trabalho. Assim como o cérebro precisa de diferentes células para colaborar, a ciência também se enriquece quando se cruza com arte, cultura e educação. Essas trocas tornam a ciência mais humana, criativa e acessível a todos."

Sara Fernandes
"Foi com a minha família ao lado — sempre curiosa, mas muitas vezes sem perceber bem o que eu fazia — que percebi uma verdade simples: a ciência só cumpre o seu papel se for compreendida por todos. Cresci entre livros e laboratórios, e hoje, como neurocientista, estudo lesões na espinal medula — que interrompem a comunicação entre o nosso cérebro e o restante corpo. E é aí que encontro a metáfora perfeita para aquilo em que acredito: sem uma comunicação funcional, a ciência também deixa de fazer mover a sociedade. Num mundo onde proliferam ideias pouco fundamentadas sobre a natureza, os limites e os poderes do conhecimento, é urgente abrir as portas do pensamento científico à sociedade em geral. Especialmente nas neurociências, onde os mitos ainda falam mais alto do que os factos. Quero ajudar a desmontá-los, com clareza e paixão — porque um senso comum informado é também uma força de progresso."

Melyssa Carvalho
"Sou estudante de mestrado em Ciências da Saúde e fascinada por como tudo no corpo se comunica - do intestino ao cérebro, da resposta imune à regeneração… Cresci no Brasil, e vi de perto como o conhecimento científico pode transformar vidas, mas também é urgente que ele alcance toda a comunidade, sem barreiras. Acredito no poder das redes sociais, das ações presenciais e da arte como pontes que ligam a ciência a diferentes públicos e gerações. Devemos sempre nos empenhar para mostrar que, embora complexo, o cérebro pode - e deve - ser compreendido por todos. Decifrar o cérebro é dar sentido ao que sentimos, pensamos e fazemos - e isso muda tudo."
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